Regresso

Estou de novo a transmitir as palavras que depois de tanto se juntarem, juntarem,juntarem, completam-se!! Séra uma futilidade pensar na escrita como o nosso bem mais precioso?! Não posso concordar, porque simplesmente admiro as letras, as palavras, as linhas, as folhas e de todas a melhor, o pensamento... As minhas mãos gelam quando não vêem sentido naquilo que estão a escrever, mas não param porque a dor da alma consegue derreter o gelo do mau sentido das palavras. Porque será que penso sempre em paz de espirito quando escrevo; hoje não tenho esse prazer mas como nunca antes tinha ficado explicita e registrada esta ideia, tento fazê-loagora mas de errado, porque simplesmente estou-me a deixar guiar pelas palavras e não pelas ideias... Nem o calor do abstracto aquece as palavras que vou escrevendo linha por linha, letra por letra!!! Necessito agora de fazer uma coisa que já á muito deveria ter feito e espero não ir tarde de mais para solucionar um "problema" que vai-se tapando daqui, dali e a chamada solução nao aparece. Se é que existe uma resposta para a resonância que são as respostas, então iremos nós responder "o que mais doi na miséria é a ignorância que ela tem de si mesma" a frase mais sabia de MIA COUTO, o nosso maior da escrita Angolana. Estão a acabar as "labaredas" das palavras o que signifika o renascer das cinzas, o que acontece sempre que acabo de escrever os meus longos mas interessantes textos.